terça-feira, 25 de novembro de 2008

ÉTICA DA TRANSFORMAÇÃO

“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral (...)”
O Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. XVII – item 4

A reforma íntima é um trabalho processual. Processual significa aquilo que obedece uma seqüência. Em conceito bem claro, é a habilidade de lidar com as características da personalidade melhorando os traços que compõem suas formas de manifestação.

Caráter, temperamento, valores, vícios, hábitos e desejos são alguns desses caracteres que podem ser renovados ou aprimorados.

Nessa saga de mutação e crescimento, o maior obstáculo a transpor é o interesse pessoal, o conjunto de viciações do ego repetido durante variadas existências corporais e que cristalizaram a mente nos domínios do personalismo.
O hábito de atender incondicionalmente as imposições dos desejos e aspirações pessoais levou-nos à cruel escravização, da qual muito será exigido nos esforços reeducativos para nos libertarmos do “império do eu”.
Negar a si mesmo ou “despersonificar-se”, esvaziar-se de “si”, tirar a máscara é o objetivo maior da renovação espiritual. Esse o grande desafio a ser seguido por todos os que se comprometeram com seriedade nas nobres finalidades do Espiritismo com Jesus e Kardec.
Extenso será esse caminho reeducativo na vitória sobre nossa personalidade manhosa e talhada pelo egoísmo...
O meio mais prático e eficaz de consegui-lo, conforme ensinam os Bons Espíritos da codificação, é o conhecimento de si mesmo.

(trecho inicial do capítulo 2, do livro “Reforma Íntima Sem Martírio” – de Wanderley S. de Oliveira – pelo Espírito Ermance Dufaux)

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