terça-feira, 18 de novembro de 2008


Traços do Orgulho

O orgulho, em tese, é um sistema que bloqueia ou perturba a sensibilidade, porque os orgulhosos não gostam de ouvir nem mesmo a própria consciência, que se expressa no espelho do coração. Desembaciar esse espelho dos sentimentos é limpar a impureza da ilusão que distorce a auto-imagem”
No momento em que o grupo de estudo do livro “Mereça Ser Feliz” examina atentamente o capítulo 3, Estudando o Orgulho, aproveitemos a oportunidade para ampliar nossos conhecimentos a respeito deste sentimento que dilata a sensação de importância pessoal que acomete a todos nós. No livro Prazer de Viver, encontramos...
”... listemos, portanto, alguns traços pertinentes aos tarefeiros espíritas que caminham para essa tênue linha de condutas, em direção aos despenhadeiros da “insanidade aceitável” nos leitos enfermiços do orgulho, no intuito de reexaminar condutas e reeducar hábitos enquanto é tempo:

Esperam ser aceitos em quaisquer situações e não convivem bem com a crítica.
Acreditam demasiadamente em sua experiência e conhecimento supondo que nada mais necessitam aprender.
Melindram-se e criam animosidade declarada ou oculta com quem lhes propõe corrigenda.
Sentem-se com direitos especiais nas comunidades de que participam.
São incapazes de analisar a si mesmos sem arrolarem a presença das interferências espirituais, criando um mundo de idéias e imaginações desconectado de seus verdadeiros sentimentos.
Estão sempre predestinados a fundarem grandes obras de caridade com as quais se autocondecoram em alucinações de grandeza.
Muitos chegam a achar justos os tributos materiais que se lhes oferecem para compensar os sacrifícios na tarefa.
Abusam da credulidade alheia com teorias espirituais no despertamento de paixões afetivas com as quais procuram preencher suas próprias carências.
Falam excessivamente de si mesmos e raramente valorizam as experiências alheias.
Só encontram explicações para os problemas humanos com base na fenomenologia mediúnica estimulando o misticismo e a ignorância.
Submetem suas escolhas mais singelas à opinião dos guias.
Adotam rejeição sistemática a quem fuja dos padrões morais que nem eles ainda conseguiram viver para si mesmos, repetindo pela vida afora a atitude de seus educadores infantis.
Supõem-se serem indispensáveis aos projetos da causa espírita.

Façamos um exame sincero em tais condutas para não nos julgarmos ser mais do que realmente somos.”

Texto extraído do livro Prazer de Viver, capítulo19 – Traços do Orgulho – pelo Espírito Ermance Dufaux – psicografado por Wanderley S. de Oliveira – Série Harmonia Interior – Editora Dufaux – set/2008

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