terça-feira, 14 de dezembro de 2010

EDUCAÇÃO EMOCIONAL NO CENTRO ESPÍRITA

Por Wanderley S. Oliveira

Nosso papo de hoje é sentimento nos estudos do Espiritismo.
Temos variados programas de estudo nos Centros Espíritas, ótimos conteúdos para se conhecer a Doutrina.
Com eles, podemos amealhar larga soma de informações sobre os fundamentos e princípios que orientam nosso abençoado Espiritismo.
Sobre o assunto proponho uma reflexão que me parece oportuna.
Os cursos básicos não priorizam o que seria a maior angústia de quem toma contato com o conhecimento espírita, ou seja, “o como fazer”.
Vou dar um exemplo usando um dos belos temas estudados que é a paciência.
Falam-se muitas coisas importantes sobre ela, todavia, como ser paciente, como aplicar paciência conosco, que métodos poderiam ser usados para ser mais paciente.
Por não investir neste aspecto dos programas, a tendência é ouvirmos o tema, sentir a sua relevância na nossa pratica diária, mas no dia seguinte iniciar um terrível conflito entre o que fazemos, o que sentimos e o que já sabemos sobre o tema.
Por essa razão, tenho sempre incentivado, o diálogo sobre a urgência de inserir de forma mais meticulosa e com uso de metodologia, a educação emocional nos programas de estudo dos Centros Espíritas.
Algumas orientações nos cursos básicos, inclusive, têm levado inúmeros seguidores da Doutrina a um quadro angustiante de tristeza por sabermos sobre o valor da resignação perante a vida, porém na vivência diária essa proposta comportamental é quase totalmente atormentante, porque não sabemos COMO aplicar uma das mais desafiantes lições da educação emocional que é a aceitação.
O assunto daria vários cafezinhos e para não alongar aqui nos sintéticos posts, estou destinando dois artigos mais amplos sobre uma das metodologias que tem apresentado ótimos resultados no processo de desenvolvimento das emoções, a OFICINA DOS SENTIMENTOS.

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