sábado, 14 de janeiro de 2012

AFETIVIDADE


Tudo o que existe tem sua origem no amor - essência fundamental
de todas as coisas que vivem sobre a Terra. A busca do amor
é o principal anseio de todo ser humano.


         Cada um de nós possui uma individualidade original e exclusiva. Utilizando-nos de uma singela metáfora, podemos dizer: "Toda vez que Deus cria um Espírito, Ele quebra o molde".
        A alma passa por um grande número de encarnações no curso dos séculos, sendo diversificadas suas experiências na área da afetividade. Como resultado disso, o Espírito adquire, nesse processo, um conjunto peculiar de conhecimentos, ou seja, vive inúmeras situações e ocorrências na noite dos tempos.
        Não somos o que pensamos. Somos o que sentimos.
       A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano. Ele é legítimo e saudável, e nos incentiva ao despertar da inteligência e dos talentos inatos, a fim de criarmos, renovarmos e crescermos, quer no campo da religião, da filosofia, quer no campo da ciência, da arte e em outros tantos setores do desenvolvimento humano.
        Tudo o que existe tem sua origem no amor - essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra.
        O ponto de partida de todas as ações humanas é a alma - nosso mais profundo centro amoroso -, que transmite energeticamente a afetuosidade para nossos sentidos físicos periféricos, isto é, para o nível físico-sensitivo.
        A aspiração do amor causa em inúmeros indivíduos uma sensação de inadequação ou medo; por esse motivo, eles a reprimem, de modo inconsciente ou voluntário. No entanto, apesar de tentarem recalcar ou "apagar" a emoção, eles nunca conseguirão silenciar por muito tempo o sentimento amoroso que flui da intimidade da própria alma.
        Nosso grande equívoco é acreditar que o desejo de amar é motivo de fraqueza, vergonha, submissão ou domínio. Esse anseio, quando reprimido, acarreta consequências angustiantes e desastrosas, tanto na área física como na psicológica.
      Os Espíritos não têm sexos "(...) como o entendeis, pois, os sexos dependem do organismo. Entre eles há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos".

(...)

         No amor ou afetividade está incluída a habilidade de ver e reconhecer a relatividade da vida, em toda a sua validade e seu perfeito equilíbrio. "Entre eles (os Espíritos) há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos".
        A dignidade da pessoa humana não está fundamentada em "parecer amar", e sim em "amar verdadeiramente". O verniz encobre o mal, mas não o suprime; um sepulcro pintado de branco parecerá menos lúgubre, todavia continuará sendo um sepulcro.
        O hipócrita dissimula ser o que não é, buscando no fingimento uma cobertura para continuar sendo aquilo que de fato quer parecer aos olhos do mundo.
        No lugar em que o amor reina, não há imposição e repressão; onde a imposição e a repressão prevalecem, o amor está ausente. A autêntica afetividade está associada a uma ampliação de consciência e a um amadurecimento espiritual. Quem a possui aprende a ser caridoso, generoso, benevolente, deixando os outros livres não apenas para errar, para aprender, para discordar, mas também para amar, reconhecendo que as fragilidades que muitas vezes recriminamos nos outros podem ser as nossas amanhã.

FONTE: Trecho do livro OS PRAZERES DA ALMA, pelo Espírito Hammed, pelo médium Francisco do Espírito Santo Neto

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