segunda-feira, 18 de junho de 2012

RESPEITO A KARDEC

Cap. VII - 11
      A Doutrina Espírita sofre agressões a seus princípios, em virtude da ação insensata de seguidores incautos.

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          Dirigentes rendem-se ao culto da personalidade e fogem ao bom senso, semeando aflição e inegurança no meio doutrinário.

        Intelectuais cultivam superioridade arrogante, constrangendo companheiros e embaraçando instituições.

          Voluntários nas atividades assistenciais trocam a humildade de servir com dedicação pelo orgulho de servidores exigentes, perturbando o trabalho solidário em favor dos necessitados.

          Escritores e psicógrafos permutam a prudência do aprendizado seguro e paciente pela vaidade apressada, publicando páginas de conteúdo infiel à Codificação Espírita.

         Médiuns curadores barganham a prece simples com recursos fluídicos pelo exibicionismo onipotente, prometendo curas impossíveis e desviando enfermos do tratamento correto.

          Irmãos, situados nas áreas de pesquisa, menosprezam as lições do Evangelho e deixam-se envolver pelas teorias científicas da época, úteis e preciosas, mas por ntureza renováveis na marcha da evolução.

          Doutrinadores esquecem a palavra fraterna e consoladora, assumindo a posição de censores e dificultando a paz daqueles que lhes buscam a orientação e socorro.

         Jovens interpretam a seu modo a transformação moral, seguindo condutas em desacordo com a realidade do Espírito.

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          Essas distorções nascem, muitas vezes, em centros de estudos respeitáveis, onde os adeptos fazem a leitura da Codificação Kardequiana, moldando-a às próprias idéias e apregoando conclusões incompatíveis com os princípios doutrinários.

          O espírita tem a liberdade de pensar o Espiritismo e oferecer a colaboração de suas reflexões, mas convém que não esqueça o respeito a Kardec.

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